terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Orquídea Negra¨



Deusa dos jardins alados.
Mistério regado
de orvalho.
Plúmbeo matiz
oriundo,
obcecando os
Olhos do pecado.

Negro olhar
Fulminando o dia
Fechando a cortina
Da pureza
E na incerteza
Dos ateus violando
O sagrado.

Profana! Asas abertas,
Vôos lúdicos
Aprisiona a mente.
Tu és flor?
Imagem e mulher,
Vampira na miragem.
Medeixes!

Alucina-me com
Esses enfeites,
Cacho de flores,
Razão das minhas
Dores.
Poderia ser nívea,
Apaziguando minh’alma
Esfriando este torpor,
Gerando lucidez e calma.

Podias ser Isaura,
Refletir bondade em minha
Aura.
Quis o destino provocar-me
Tal desatino.
Desejar o inferno,
As chamas ardentes
De teu corpo feminino,
Vestido de orquídeas negras!

 http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=109675#ixzz1ClHVGUTp

Um comentário:

José Antonio disse...

OI querida amiga desejo-lhe as maiores felicidades pelo seu blogue amo muito e queria agradecer-lhe a visita ao meu muitas felicidades querida amiga e muitos bjs de orquideasalmeida@hotmail.com

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